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A história da escrita

quinta-feira, julho 11, 2013

É fascinante a história da escrita e as crianças, assim como os adultos gostam de aprendê-la. Temos uma memória histórica (lembrei de você, Goretti), sobre a qual tenho que estudar mais, mas que inegavelmente se faz presente durante a alfabetização. A aprendizagem da escrita, na qual o aluno faz garatujas, desenha, representa letras e numerais, letras, escreve sílabas, forma palavras, produz textos inteiros, nos é familiar, não apenas pela sala de aula, mas no que nos conta a história e a evolução do nosso sistema de escrita, aliás, não só o nosso, como todo ele.
Saber que a nossa raça humana realizou essas descobertas e que trazemos isso intrínseco em nós ameniza a vontade de acertar de primeira atendendo as exigências da escrita e faz com que o medo do dito erro não aterrorize os escritores que se formam.
Cagliari, em seu livro Alfabetizando sem o ba-be-bi-bo-bu, é agora o meu alvo e com ele as reflexões que surgirem.
Logo no começo do livro, o autor sugere esse conhecimento da história da escrita por parte dos estudantes. Ele garante que é falsa a ideia de que a escrita era dominada apenas por sacerdotes, reis e pessoas de poder, com o argumento de que a escrita é um fato social, uma convenção que não sobreviveria a custa de poucas pessoas.
As escritas nas paredes do Egito também mostram que a escrita era popular, na Mesopotâmia, Hamurabi mandou publicar em praça pública um código de leis para que o povo soubesse sob quais leis vivia e como se comportar em sociedade.
A escrita surgiu do sistema de contagem feito com marcas de cajados ou ossos para contar, provavelmente, animais. Nessa época ser alfabetizado era saber ler e escrever esses sinais. com o tempo a quantidade de informações aumentou e o sistema de símbolos também. Assim as regras de alfabetização funcionavam para que o leitor soubesse o que estava escrito e conhecer esse sistema, para poder utilizá-lo.
antigamente os alunos se alfabetizavam aprendendo a ler algo já escrito e depois copiando-o (alguma semelhança?).
Como somos sujeitos históricos, todos nós e não só os alunos, podemos fazer aqui uma pausa para pensarmos em como essa aprendizagem nos diz respeito. Há tanto ainda que ler, partilhar e discutir, mas esse caminho de ler e escrever foi trilhado por nós e ainda faz parte de algumas situações ou salas inteiras. Certo ou errado? Para mim a resposta é, depende! Mas cada um deve fazer sua reflexão, pois só assim avançamos em nosso trabalho.

Recomeço

quarta-feira, julho 10, 2013

Puxa, achei que não iria voltar a escrever. Foram tantos contratempos... mas como boa mineira sou ruim de desistir! Aqui estou de volta, não com a corda toda, que não tenho mais adolescência para tanto, mas com muita vontade de retornar e retomar os estudos e o trabalho, com a gratificante oportunidade de socialização. Que os bons ventos soprem!