Ensinar

"Ensinar não é transferir conhecimento..." Paulo Freire

Aprender

"Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses." Sócrates

Conhecer

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros." Bill Gates
 

Aff...

domingo, julho 24, 2011

Sem tempo pra nada, nem pra cumprir as promessas de novos posts. Espero que o ano termine bem e que eu ainda esteja inteira. Vontade de voltar não me falta!

Parabéns ao Jornal Nacional - Rede Globo

sexta-feira, maio 20, 2011

Assistindo as reportagens do Jornal Nacional sobre as escolas convenci-me de que não faço o suficiente para ser uma boa professora. Afinal é necessário conformar-me com um baixo salário, que nem consegue garantir minha formação como perfeita e adequada, mas isso é só um detalhe, afinal fazer greve é errado, eu privo os alunos (leia-se meus, pois tenho a maior responsabilidade sobre eles) de ter aula e faço-me responsável pelos baixos resultados.


Como professora aprendi, pelas reportagens, que desisto de meus alunos e que os pais não podem fazer isso também. Aprendi ainda que se algum dia eu for diretora, devo dormir na escola e usar do meu dinheiro para comprar o que a escola precisa, já que não há possibilidade de contar que quem deva fazer isso, faça. Não devo ficar revoltada, nem questionar isso, pois são profissionais da educação que estão falando isso na tv. Pessoas que estudaram e tem vasta experiências em situações problemáticas escolares é que estão falando e eu devo ouvir, observar e aprender.


E ainda, como se já não bastasse, aprendi que nas escolas boas os salários são revelados, das escolas ditas ruins não. Até porque os professores fazem greve. Não fez sentido para você? Para mim também não, mas eu vi, estava lá na tv.


E assim caminhamos...


O problema é só salarial? Eu falei só de salário? Ah, desculpem-me... Vamos falar do que interessa então. Qualquer pessoa pode lecionar, quem tem muita ou pouca formação, assim como qualquer pessoa pode tratar os seus dentes ou medicar você. Que diferença tem em ir em um especialista da saúde ou em um clínico geral? Nenhuma!! E ai dos médicos e dentistas que se atreverem a fazer greve! Seus pacientes ficarão sem tratamento e eles serão responsáveis pelas doenças da população.


Se continuamos nessa toada, professor será uma provável profissão em extinção. Ou melhor, já é. Escrevi no Google: faltam professores e recebi "aproximadamente 1.480.000 resultados (0,13 segundos) ". Esse número é significativo?


Levanta a mão quem quer trabalhar muito, em parcas condições, receber pouco, ser proibido de questionar, não ter a formação que necessita, abraçar vários problemas e ainda ser responsabilizado pelo fracasso e escrachado publicamente!!! Sentei nas minhas, pois o "amor" a profissão me faz sentir uma vontade irresistível de levantar as mãos.


A sim, professor bom dá aula pelo amor. Você não sabia disso? Devia ter visto outra reportagem da mesma rede de tv mostrando maravilhosos professores que ganhavam um valor irrisório para exercer sua profissão e eram felizes, pois amavam o que faziam. Que exemplo!!


Minha indignação é tanta que não consigo mais escrever...


Santa Rede Globo! Abençoada seja pelo ar que me falta agora!

DAR UM BASTA!!

quinta-feira, março 24, 2011

Pode ser que vocês tenham estranhado meu sumiço, contraditório a minha disposição e disponibilidade em voltar a postar.
Pois bem, vou explicar.
Agora tenho uma internet com conexão de 5 gigas, dois computadores de última geração em casa, faxineira (ufa!), a vida muito mais organizada! Trabalho numa escola que julgo excelente, sinto como se tivesse trabalhado lá minha vida inteira... Tenho amigas preciosas que me ajudam em tudo, além de serem ótimas colegas de trabalho.
Mas existe uma coisa que atravanca qualquer progresso que todas essas bençãos possam trazer para a minha vida de professora... o tal do SISTEMA!!!
Existe algo mais BURRO do que o nosso sistema de educação?
De verdade não sei qual vai ser a repercussão deste texto, porque sempre trabalhei em sistema público de ensino. Trabalhei muito pouco em escolas particulares e, apesar da organização dessas me parecerem bem melhor, acabei sempre abrindo mão para as escolas públicas.
Então me digam, existe algum professor que partilha comigo minhas angústias de ter alunos que você sabe desde o início que não vão vencer os malditos objetivos? Sei que não se deve rotular aluno, por favor, não me entendam mal, não é isso que estou fazendo. Mas quem dentre nós não sabe que vai ser impossível?
Daí penso no discurso da educação... Temos que respeitar o ritmo do aluno.... Blá, blá, blá...
E cadê isso na prática? Onde está esse tal respeito? Se alguém souber, por favor, deem meu email pra ele!!!
O tempo deveria ser do aluno e não do maldito currículo.
Estou farta e hoje mais do que nunca. Que falta de respeito com esses alunos e com a gente!
PROFESSORES, pelo amor de Deus, vamos fazer alguma coisa!!!!
Meu desespero me faz colocar quantas exclamações eu quiser em minhas frases, ele me concede esse direito!! Estou tão indignada!
Tanto que nós estudamos, tanto que tentamos sempre fazer o melhor que damos conta, tanto que deixamos de lado tudo o mais que é importante para nós a começar por nossas famílias, nosso estômago, nossa bexiga, nossas vistas, nossa saúde...
Quantas vezes gastamos do nosso parco salário para comprar material para trabalhar com esses alunos? Material que deveríamos ter a rodo na escola... Mas que o SISTEMA não possibilita.
Por que é assim?
Quando isso vai mudar?
É tudo tãoooooooooooo absurdo que nem dá para acreditar que acontece!
Não existe mais nem um discurso que caiba aqui!
A escola de antigamente não era a melhor!!!! ERA A PIOR DO MUNDO! EXCLUÍA TODOS ESSES QUE HOJE NOS ASSALTAM, NOS PEDEM ESMOLAS, NOS ATORMENTAM COM O USO DE DROGAS!!
Não quero essa escola de volta!
Quero e preciso andar para frente!
Quero uma escola que cumpra o que promete, que deixe todos serem felizes fora da escola! Até porque dentro dela não existe essa felicidade maquiada com a falsa acomodação do cumprimento do dever!
Meu papel de professora vai muito além de assinar meu ponto, de ajudar meus alunos a aprenderem o que eles precisam dentro e principalmente fora da escola.
A escola serve para o mundo e não ao contrário!!
Então porque ainda há um currículo que determina um tempo para o aluno aprender?
É tanto que quero falar que este post não vai ter um fim hoje!
Vou pesquisar mais, argumentar com leis.
Se eu fosse efetiva entrava para o sindicato, pensei outro dia! Ouvi em alto e bom som: E você acha que o sindicato faz alguma coisa?
QUEM VAI FAZER???
Não vejo médicos (eterna comparação) sacrificando seus pacientes! Por que aceitamos sacrificar os alunos? Eles são nossos! Foram seus o ano passado, vão ser meus esse ano e de outro o ano que vem! Não são deles, nem só meus, são nossos!
NOSSOS PROBLEMAS, NOSSA SAÚDE, NOSSO TEMPO, NOSSAS FAMÍLIAS, NOSSAS VIDAS!
Não formei para ser conivente com essa pouca vergonha de fazer de conta que me importo!
De verdade, não aguento mais segurar!
Quem me conhece sabe que o silêncio é uma dor angustiante para mim e já fiquei em silêncio tempo demais!
Se eu for punida de alguma forma (porque ainda queimam as bruxas), se eu me arrepender por entender melhor o que acontece, com certeza irei divulgar isso também.
No momento luto apenas pelo meu direito de expressão, respeitando a lei que me veda o anonimato!
CHEGA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL


A NOTÍCIA DO LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL.
QUE PRESENTE DA UNESCO PARA A HUMANIDADE INTEIRA !!!

Já está disponível na Internet, através do site http://www.wdl.org

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Primeiro dia de aula daqui há 3 horas e eu ainda não consegui dormir! Pura ansiedade. Por essas e outras naveguei na net. E aqui estão alguns endereços que achei muito interessantes. De um deles retirei inclusive a dinâmica para amanhã.

http://coelhodacartola.blogspot.com/ - jogos e dinâmicas para a sala.

http://paixaoemensinarprofe.blogspot.com/2010/02/atividades-para-o-4-ano-do-ensino.html

http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/entrevista-claudia-molinari-433195.shtml - entrevista com Claudia Molinari sobre como trabalhar em grupo e em turmas multiseriadas - interessante para se trabalhar em salas com diferentes níveis de aprendizagem.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/intervencoes-conscientes-423698.shtml - intervenções para o avanço da escrita e da leitura.

domingo, fevereiro 06, 2011

Começo de ano - LEITURA E ESCRITA

Esse começo de ano em especial foi um dos melhores que já tive. A Prefeitura de Ribeirão Preto organizou um momento de palestras que foi muito produtivo. Fiquei feliz com a equipe de formação que é pequena para tanto trabalho e conseguiu fazer uma maravilha. Claro que nunca se agrada a todos, mas acho bom poder parabenizar Vanice e Alessandra pelo esforço. Afinal, nós todos que trabalhamos em educação sabemos o quão é difícil produzir algo e como são tantas as pedras que recebemos.
As duas palestras foram importantes para mim. Mas a segunda foi de suma importância para o meu trabalho com alfabetizadora, mesmo atuando este ano como professora de 4º ano.
A palestra foi com Mara Póvoa sobre o sistema de escrita. Ela falou sobre como intervir para que o aluno avance de um nível para outro. A primeira intervenção comentada foi do nível pré-silábico para o silábico e das contribuições de Sofia Vernon nesse sentido.
Mara explicou que durante as décadas de 70 e 80 a concepção construtivista entrou no Brasil junto com a espontaneísta e a concepção da primeira ficou confusa. Surgiu então um discurso conhecido nosso de que A CRIANÇA VAI AMADURECER, mas nas palavras sábias de Mara, “CRIANÇA NÃO É FRUTA!”. Portanto faz-se necessárias intervenções para que a mesma avance em seus conhecimentos sobre a língua.
Vimos que no nível pré-silábico há a criança unigráfica, que atribui uma única letra para representar suas palavras. Ela está presente em grupos de crianças muito novas ou com pouco ou nenhum acesso à escrita, *ou ainda em casos de crianças especiais, como uma aluna que tive ano passado.
Farei aqui algumas contribuições de outros estudos, que juntos a palestra me renderam belas reflexões.
Para analisarmos a escrita do aluno (*digo do aluno, pois percebi, quando lecionei no EJA que os alunos desenvolvem o mesmo processo) devemos considerar, segundo Emília Ferreiro que não são mais cinco níveis e sim três períodos inter-relacionados e não mais limitados.
1º período - corresponde ao nível 1, icônico (desenho) e não-icônico (escrita): fase, em que os educandos começam a distinguir desenho de escrita mas ainda não distinguem as letras dos números, pensam que é necessária uma quantidade mínima de letras para a escrita (três) e não apresentam repetição entre os grafemas não-icônicos.
2º período -. “A distinção adquirida no nível precedente entre o icônico e o não-icônico não se perde; ao contrario, ela se integra às novas construções”. (Ferreiro, 1990)
Aqui surgem os dois eixos que serão elaborados e reelaborados: o eixo de diferenciação quantitativo – quantidade de letras na palavra, e o eixo de diferenciação qualitativo – letras utilizadas, repetidas ou não, podendo estes ocorrerem a nível interfigural – na comparação de uma palavra com a outra (se posso usar a mesma letra, aliteração, rima, se a letra pode se repetir como na outra palavra – se no nome de uma criança há letra repetida, ou se ela compreendeu a leitura de uma palavra onde isso acontece, aceitará mais facilmente que podem haver letras repetidas na palavra, comparar tamanho das palavras) e/ou intrafigural – na mesma palavra (se as letras vão se repetir, qual letra vou usar, com que letra começa, com que letra termina).
Nos estudos de Sofia Vernon, que Mara Póvoa compartilhou conosco na palestra, entendemos que o avanço dos pré-silábicos se fará por intervenções com:
atividades com alfabeto móvel;
cruzadinhas sem banco de palavras ( com banco de palavras ela torna-se atividade de leitura e não de escrita, sendo recomendável no 3º período, não agora.);
análise de banco de palavras;
escrita e análise dos nomes próprios.
Antes eu dava um ditado e escrevia a palavra correta abaixo da palavra do aluno, lia a que ele tinha escrito, ou pedia pra ele reescrever ( o que acabava sendo cópia). Agora entendo que é necessário, após o ditado, conversar com os alunos e fazê-los refletir sobre sua escrita. É preciso utilizar para isso o confronto entre a escrita de palavras grandes e pequenas, com uma ou mais partes ( simples ou compostas), organizar situações muito mais de escrita, mas também de leitura, com as referidas reflexões, como, por ex. “Porque você escreveu até o final da linha?; Se eu disse pão e mortadela, não tem que ser uma maior que a outra? Por que você escreveu todas do mesmo tamanho?”. Deve-se proporcionar os alunos situações de escrita, de ler o que escreveram, e principalmente de interpretar a escrita deles para nós, professores. O aluno deve saber explicar o que escreveu, até onde escreveu, porque escreveu igual se a escrita de uma palavra é menor ou maior que a outra. Precisa saber localizar uma palavra dentro da frase, da musica. Por exemplo:
ATIREI O PAU NO GATO. - escrita do aluno: ATKIE O PIEAIUO O CTO
Questionar:
Onde está escrito GATO? Ela deve pelo menos mostrar a palavra no final da frase, deve-se questionar qual palavra é maior, pau ou gato e porque ela escreveu pau com mais letras, sendo que a palavra é menor do que a palavra gato.
A CRIANÇA NÃO AMADURECE SEM INTERVENÇÃO – não vale fazer de qualquer jeito, é necessário saber o que faz.
Além disso a escrita do aluno não pode ser livre, deve ser determinada pelo professor, ou ele não vai saber o que escreveram e não poderá fazer as intervenções. Se o professor pede, por exemplo, para que os alunos escrevam nomes de frutas que gostem cada um escreverá uma coisa e o professor ficará perdido para formular suas perguntas sobre a escrita deles. Se, ao contrário, o professor questionar, por exemplo, do que gostam de brincar e escolher com os alunos a palavra pega-pega para escrita, poderá analisar que a palavra tem 2 partes, que as duas são iguais, portanto possuem escritas idênticas. São intervenções mais ajustadas.
Caso o aluno escreva errado, há necessidade da correção, com reescrita ou mesmo apagar a palavra para arrumá-la. Se deixar como está o conhecimento do aluno não irá avançar.
3º período - Reúne todas as características presentes nos níveis 3, 4, e 5 da Psicogênese, subdividindo-o em: período silábico, período silábico-alfabético e período alfabético.
Período silábico - a criança baseia sua escrita e sua leitura na pauta sonora, fazendo a correspondência entre letra e sílaba, sendo que essa última pode ser representada por consoante ou vogal. Na leitura de textos, quando a criança encontra mais letras do que sílabas na palavra, pode repetir sílabas, juntar ou pular letras.

Período silábico-alfabético - a criança sente a necessidade de encontrar um meio de análise do significante que vá além da sílaba mas, a dificuldade de abandonar o sistema precedente e de substituí-lo por outro é aqui representada. O tipo de escrita presente neste período é uma escrita híbrida (escrita silábica e alfabética numa mesma palavra).
Retomando a palestra, de acordo com Póvoa, são nessas duas fases que as crianças se estagnam, permanecendo muito tempo, apesar das intervenções dos professores. Aqui ela traz a contribuição de Cláudia Molinare, sobre como agir para que o conhecimento dos alunos avance.
Segundo Mara, Cláudia nos auxilia compreender que nesse período os alunos conseguem ler o que escreveram e por isso acomodam-se. O interessante aqui são as atividades que provocam conflito, como, por exemplo, preencher as consoantes das palavras pato, rato, gato, mato, nas quais pode-se solicitar aos alunos que olhem para dentro das palavras em cada uma das partes (silabas) e que pensem em como escrever cada uma, quando conseguem fazer isso sem ajuda, já estão alfabéticos. Pode-se também solicitar que escrevam palavras com letras repetidas, como: urubu, banana Amanda.
Alguns alunos ainda escrevem em desordem. Ex:
SALAME = SAMALE
SODA = SAOD
SABONETE = ASDONETE
Isso acontece porque esses alunos fazem análises separadas para cada parte da palavra (confesso que essa parte não entendi ainda muito bem, vou estudar mais sobre o assunto).
É interessante nesse período ainda o trabalho com o alfabeto móvel e os agrupamentos. Uma intervenção poderosa é o silêncio, nesse caso. É deixar o aluno falar, questionar, fazê-lo pensar pedir que leia o que escreveu, do jeito que escreveu e pedir que organize as partes para que a palavra fique melhor escrita. (Esse assunto é parte de uma entrevista com as autoras na Revista Leitura e Escrita de 2008).
Período alfabético - o aluno compreende como o sistema de escrita funciona, restam agora as questões ortográficas. Para esse período foi-nos recomendada a leitura de Artur Gomes de Morais que trata as regularidades e as irregularidades da língua. Assim que eu a fizer, partilharei com vocês. Quem tiver algo com o que contribuir será bem-vindo.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Recebi o texto a seguir de uma amiga. Acho sua leitura essencial, principalmente na primeira reunião de pais. É um bom ponto de partida para se propor a necessária parceria entre família e escola. É triste ver pais dando razão para a gente na hora da reunião, ou na frente da criança e em seguida, saber que os mesmos pais defensores da boa educação disseram no ônibus, ou para outra mãe que você estava errado. Certamente vou usar este texto!! Obrigada Jô!!
O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
Jô Soares

O material escolar mais barato
que existe na praça é o
PROFESSOR!

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!